segunda-feira, janeiro 21, 2013


Textos sobre Valores Morais


“Fui criado com princípios morais comuns:
Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos, eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades… Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade… Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror… Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão.
Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores… O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças. O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser… Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?
Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho. Quero a esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: “temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa. Abaixo o “TER”, viva o “SER”. E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como um céu de primavera, leve como a brisa da manhã!
E definitivamente bela, como cada amanhecer. Quero ter de volta o meu mundo simples e comum. Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. Vamos voltar a ser “gente”. Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?… Precisamos tentar… Quem sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!”.
Arnaldo Jabor

Igreja católica (1): Na Idade Média, essa instituição ganhou força política

Fernanda Machado, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
31/07/200513h19

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Para podermos compreender bem o que foi a Idade Média (476 a 1453) é necessário conhecer como a Igreja católica se desenvolveu nesse período. Foi durante os 10 séculos que se costuma chamar de "Idade Média" que o poder dessa instituição religiosa, juntamente com a fé cristã, cresceu e expandiu-se de maneira colossal.

A Igreja católica se baseia no cristianismo, a crença em Jesus Cristo, um homem que afirmava ser enviado pelo criador do mundo, Deus, para falar à humanidade. Essa seita surgiu no século 1 da nossa era, sendo o calendário cristão definido pelo ano que se supõe ser o nascimento de Jesus. O calendário oficial de todo o mundo ocidental até os nossos dias é o calendário cristão. Os contemporâneos de Jesus Cristo, que acreditaram nas suas palavras, passaram a espalhar essas ideias, contando os fatos de sua vida. Eles angariaram seguidores, cujo número foi crescendo ao longo dos séculos seguintes.

Conquistando cada vez mais adeptos à sua crença, os cristãos foram barbaramente perseguidos durante 300 anos. No entanto, a uma certa altura, foram aceitos pelo Império Romano, até então seu maior inimigo. Já nas últimas décadas antes do seu fim, este Império tornou o cristianismo a religião oficial dos romanos, proibindo outras crenças e rituais de serem praticados.



Igreja católica apostólica romana

A partir do século 4, com o Imperador Constantino, começaram a ser definidos os ritos cristãos pelos líderes dessa igreja. Havia cinco patriarcas ou bispos espalhados nas principais cidades do Império Romano. Esses patriarcas diziam-se herdeiros dos apóstolos de Cristo e, a partir do século seguinte, definiu-se que o bispo de Roma seria o mais importante deles, chamado de Papa, o vigário de Deus na Terra, pai de todos os cristãos. Assim, com o estabelecimento das normas da religião cristã, passou a se afirmar essa Igreja como católica (que significa universal, devendo ser expandida para todos), apostólica e romana.

É interessante constatarmos que a Igreja católica se constituiu como uma instituição no Império Romano. Mas, ainda que tenha sido fortalecida pelos últimos imperadores de Roma, sobreviveu à sua queda, em 476, e foi adquirindo cada vez mais poder e prestígio durante a Idade Média.

Esse poder continuou ganhando força ao longo dos séculos e alguns fatores ajudam a explicá-lo. Primeiramente, durante o Império Carolíngeo (séculos 8 e 9), a Igreja católica foi privilegiada com a concessão de um amplo território. O Império Carolíngeo iniciou-se com o domínio do norte da Europa pelos francos, numa política expansionista em direção a todo o continente europeu. Pepino, o Breve, que iniciou a dinastia Carolíngea, derrotando a dinastia anterior (Merovíngia - séculos 6 a 8), conquistou terras na Península Itálica e doou-as para o Papa, constituindo-se, assim, os Estados papais.



Poder e riqueza da Igreja Católica

A partir do século 10, com a desagregação política que caracterizou a Idade Média, sem um poder centralizador no continente europeu que comandasse os diversos povos que nele viviam, a Igreja Católica obteve espaço para ir expandindo cada vez seu "império da fé". Assim, acreditar em Cristo pressupunha uma série de regras que todo indivíduo deveria seguir para merecer um lugar após a sua morte no Paraíso celeste, ao lado de Deus.

Objetivando fazer os povos merecerem esse lugar no Paraíso, a Igreja instruía os fiéis a não pecarem, obedecendo aos mandamentos divinos e fazendo caridade. Essa caridade, por sua vez, além da ajuda ao próximo, também estavam diretamente relacionadas à doação de bens para a Igreja Católica, a fim de ajudá-la a prosseguir em sua missão.

Os nobres, então, como forma de se livrarem do que a religião considerava seus pecados terrenos, deveriam doar à Igreja bens materiais, como dinheiro, terras e riquezas. Portanto, o crescimento do poder dessa instituição e o tamanho de sua fortuna estão diretamente relacionados com a capacidade que a Igreja tinha de fazer com que os fiéis acreditassem nas verdades que ela pregava. Mais do que acreditar nelas, os fiéis deveriam temer a ira divina e o risco de queimarem no fogo do Inferno após a morte.

Mas como a Igreja fazia os povos acreditarem nisso e a obedecerem? Em primeiro lugar, não foi fácil o processo de definição sobre quais práticas cristãs eram certas ou erradas. Desde o século 4, sob o Imperador romano Constantino, começaram a definir-se os dogmas, com o Concílio de Nicéa, realizado em 325. Os dogmas são as verdades inquestionáveis que norteiam os católicos. No decorrer dos séculos, outros dogmas foram sendo criados, alguns foram reafirmados, outros negados.



Separação e perseguição: A Igreja Ortodoxa

Contudo, nesse processo, ainda no século 11, as discordâncias entre o clero estavam longe de ter fim. Foi isso que motivou o Cisma do Oriente em 1054, ou seja, a separação entre a Igreja católica de Roma e a Igreja católica do Oriente, que abrangia Constantinopla, Grécia e Ásia Menor. Discordando da adoração de imagens de santos e figuras divinas, a ala oriental da Igreja Católica fundou uma nova prática cristã com a Igreja católica ortodoxa grega. Essa é uma religião existente até hoje, com algumas crenças e rituais diferentes da Igreja católica romana.

Assim, ao irem se definindo as crenças e práticas que os cristãos deveriam obedecer, a Igreja romana passou a perseguir os que não compartilhavam dessa postura. A tentativa de controlar as mentes das populações sob seu domínio, aumentando seu poder de influência e sua riqueza, fez com que a Igreja Católica usasse de todos os meios para se impor.

Um desses meios foi a própria doutrinação religiosa. Como as pessoas eram proibidas de terem outras religiões que não a católica, frequentar os cultos nas igrejas e praticar os ritos católicos eram as únicas manifestações culturais permitidas. As igrejas, como templos de Deus, funcionavam como um meio das pessoas serem instruídas na fé e temerem a ira divina sobre aqueles que pecavam.

quinta-feira, dezembro 06, 2012

GUERRA FRIA

Este assunto sobre a Guerra Fria é para os alunos da Segunda Etapa do EJA da Escola Estadual Maria Neusa, nele também contém uma ATIVIDADE onde a mesma poderá ser enviada para o email o.cantidio@ig.com.br, ou ainda ser copiada e entregue ou impressa até o dia 12/12/12

História da Guerra Fria, corrida armamentista, OTAN e Pacto de Varsóvia, macartismo, Guerra da Coréia, Guerra do Vietnã, corrida espacial, Plano Marshall, Queda do Muro de Berlim, "Cortina de Ferro"
foto guerra fria
Construção do Muro de Berlim 
  Introdução
A Guerra Fria tem início logo após a Segunda Guerra Mundial, pois os Estados Unidos e a União Soviética vão disputar a hegemonia política, econômica e militar no mundo.
A União Soviética possuía um sistema socialista, baseado na economia planificada, partido único (Partido Comunista), igualdade social e falta de democracia. Já os Estados unidos, a outra potência mundial, defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade privada. Na segunda metade da década de 1940 até 1989, estas duas potências tentaram implantar em outros países os seus sistemas políticos e econômicos.
A definição para a expressão guerra fria é de um conflito que aconteceu apenas no campo ideológico, não ocorrendo um embate militar declarado e direto entre Estados Unidos e URSS. Até mesmo porque, estes dois países estavam armados com centenas de mísseis nucleares. Um conflito armado direto significaria o fim dos dois países e, provavelmente, da vida no planeta Terra. Porém ambos acabaram alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na Coréia e no Vietnã.

Paz Armada
Na verdade, uma expressão explica muito bem este período: a existência da Paz Armada. As duas potências envolveram-se numa corrida armamentista, espalhando exércitos e armamentos em seus territórios e nos países aliados. Enquanto houvesse um equilíbrio bélico entre as duas potências, a paz estaria garantida, pois haveria o medo do ataque inimigo. 
Nesta época, formaram-se dois blocos militares, cujo objetivo era defender os interesses militares dos países membros. A OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte (surgiu em abril de 1949) era liderada pelos Estados Unidos e tinha suas bases nos países membros, principalmente na Europa Ocidental. O Pacto de Varsóvia era comandado pela União Soviética e defendia militarmente os países socialistas.
Alguns países membros da OTAN : Estados Unidos, Canadá, Itália, Inglaterra, Alemanha Ocidental, França, Suécia, Espanha, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Áustria e Grécia.
Alguns países membros do Pacto de Varsóvia : URSS, Cuba, China, Coréia do Norte, Romênia, Alemanha Oriental, Albânia, Tchecoslováquia e Polônia.
Corrida Espacial
EUA e URSS travaram uma disputa muito grande no que se refere aos avanços espaciais. Ambos corriam para tentar atingir objetivos significativos nesta área. Isso ocorria, pois havia uma certa disputa entre as potências, com o objetivo de mostrar para o mundo qual era o sistema mais avançado. No ano de 1957, a URSS lança o foguete Sputnik com um cão dentro, o primeiro ser vivo a ir para o espaço. Doze anos depois, em 1969, o mundo todo pôde acompanhar pela televisão a chegada do homem a lua, com a missão espacial norte-americana.
Caça às Bruxas
Os EUA liderou uma forte política de combate ao comunismo em seu território e no mundo. Usando o cinema, a televisão, os jornais, as propagandas e até mesmo as histórias em quadrinhos, divulgou uma campanha valorizando o "american way of life". Vários cidadãos americanos foram presos ou marginalizados por defenderem idéias próximas ao socialismo. O Macartismo, comandado pelo senador republicano Joseph McCarthy, perseguiu muitas pessoas nos EUA. Essa ideologia também chegava aos países aliados dos EUA, como uma forma de identificar o socialismo com tudo que havia de ruim no planeta.
Na URSS não foi diferente, já que o Partido Comunista e seus integrantes perseguiam, prendiam e até matavam todos aqueles que não seguiam as regras estabelecidas pelo governo. Sair destes países, por exemplo, era praticamente impossível. Um sistema de investigação e espionagem foi muito usado de ambos os lados. Enquanto a espionagem norte-americana cabia aos integrantes da CIA, os funcionários da KGB faziam os serviços secretos soviéticos.
A divisão da Alemanha
Após a Segunda Guerra, a Alemanha foi dividida em duas áreas de ocupação entre os países vencedores. A República Democrática da Alemanha, com capital em Berlim, ficou sendo zona de influência soviética e, portanto, socialista. A República Federal da Alemanha, com capital em Bonn (parte capitalista), ficou sob a influência dos países capitalistas. A cidade de Berlim foi dividida entre as quatro forças que venceram a guerra: URSS, EUA, França e Inglaterra. Em 1961 foi levantado o Muro de Berlim, para dividir a cidade em duas partes: uma capitalista e outra socialista.
"Cortina de Ferro"
Em 1946, Winston Churchill (primeiro ministro britânico) fez um famoso discurso nos Estados Unidos, usando a expressão "Cortina de Ferro" para se referir à influência da União Soviética sobre os países socialistas do leste europeu. Churchill defendia a ideia de que, após a Segunda Guerra Mundial, a URSS tinha se tornado a grande inimiga dos valores ocidentais (democracia e liberdade, principalmente).
Plano Marshall e COMECON
As duas potências desenvolveram planos para desenvolver economicamente os países membros. No final da década de 1940, os EUA colocaram em prática o Plano Marshall, oferecendo ajuda econômica, principalmente através de empréstimos, para reconstruir os países capitalistas afetados pela Segunda Guerra Mundial. Já o COMECON foi criado pela URSS em 1949 com o objetivo de garantir auxílio mútuo entre os países socialistas.
Envolvimentos Indiretos
Guerra da Coréia : Entre os anos de 1951 e 1953 a Coréia foi palco de um conflito armado de grandes proporções. Após a Revolução Maoista ocorrida na China, a Coréia sofre pressões para adotar o sistema socialista em todo seu território. A região sul da Coréia resiste e, com o apoio militar dos Estados Unidos, defende seus interesses. A guerra dura dois anos e termina, em 1953, com a divisão da Coréia no paralelo 38. A Coréia do Norte ficou sob influência soviética e com um sistema socialista, enquanto a Coréia do Sul manteve o sistema capitalista.
Guerra do Vietnã: Este conflito ocorreu entre 1959 e 1975 e contou com a intervenção direta dos EUA e URSS. Os soldados norte-americanos, apesar de todo aparato tecnológico, tiveram dificuldades em enfrentar os soldados vietcongues (apoiados pelos soviéticos) nas florestas tropicais do país. Milhares de pessoas, entre civis e militares morreram nos combates. Os EUA saíram derrotados e tiveram que abandonar o território vietnamita de forma vergonhosa em 1975. O Vietnã passou a ser socialista. 
Fim da Guerra Fria
A falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989 cai o Muro de Berlim e as duas Alemanhas são reunificadas. No começo da década de 1990, o então presidente da União Soviética Gorbachev começou a acelerar o fim do socialismo naquele país e nos aliados. Com reformas econômicas, acordos com os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos países socialistas.

ATIVIDADE

1, Guerra Fria foi o nome dado a um conflito após a Segunda Guerra Mundial (1945) envolvendo dois países que adotavam sistemas político-econômicos opostos: capitalismo e socialismo. Os dois países protagonistas da Guerra Fria são:
a) Estados Unidos e Japão.
b) Inglaterra e União Soviética.
c) União Soviética e Itália.
d) Alemanha e França.
e) Estados Unidos e União Soviética.

2. (Enem) Os 45 anos que vão do lançamento das bombas atômicas até o fim da União Soviética não foram um período homogêneo único na história do mundo. [...] Dividem-se em duas metades, tendo como divisor de águas o início da década de 70. Apesar disso, a história deste período foi reunida sob um padrão único pela situação internacional peculiar que o dominou até a queda da União Soviética.
HOBSBAWM, Eric J. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
O período citado no texto e conhecido por Guerra Fria pode ser definido como aquele momento histórico em que houve:
a) corrida armamentista entre as potências imperialistas europeias ocasionando a Primeira Guerra Mundial.
b) domínio dos países socialistas do Sul do globo pelos países capitalistas do Norte.
c) choque ideológico entre a Alemanha Nazista/União Soviética Stalinista, durante os anos 1930.
d) disputa pela supremacia da economia mundial entre o Ocidente e as potências orientais, como a China e o Japão.
e) constante confronto das duas superpotências que emergiram da Segunda Guerra Mundial.

3.(FMU-SP) O Pacto de Varsóvia, criado em 1955 e extinto em 1991, teve como principal objetivo:
a) Reunir os países socialistas como a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental contra a OTAN.
b) Consolidar a influência soviética sobre os países da Europa Oriental.
c) Conter a influência soviética sobre os países da Europa Oriental.
d) Consolidar a influência socialista na Europa Ocidental.
e) Consolidar a influência capitalista na Europa Oriental.


4. (TERESA D’ÁVILA) A “Guerra Fria” foi a expressão utilizada para Caracterizar um tipo de política externa decorrente da:
a) Polarização do mundo em dois blocos político-militares, entre as duas guerras mundiais.
b) Polarização do mundo em blocos interessados na exploração e posse da Sibéria.
c) Polarização do mundo em dois blocos político-militares, após a Segunda Guerra Mundial.
d) Polarização do mundo em dois blocos liderados pela Alemanha, Itália e Japão. De um lado a Inglaterra, Rússia, Estados Unidos e França de outro.
e) A disputa das áreas árticas e antárticas, após a Segunda Guerra Mu



terça-feira, novembro 27, 2012

 

 Segunda Guerra Mundial (1939-1945)

Esta atividade faz parte do 3º Bimestre do ano de 2012 para os alunos do 3º ano e 2ª etapa do EJA

 Leia atentamente e responda  as questões abaixo, depois de respondidas envie para o email o.cantidio@ig.com.br 


2º Guerra Mundial
1- "O conflito de 1939 a 1945 foi, este sim, uma verdadeira guerra mundial. Todos os continentes se envolveram, dada a existência de quatro fronts: Europa ocidental, Europa oriental, Norte da África e Pacífico. Ficaram neutros apenas alguns países europeus e latino-americanos.
As operações do Pacífico tiveram a mesma importância que as da Europa.
A Inglaterra, por sua condição de ilha, foi o único país europeu que os alemães não ocuparam. Os Estados Unidos garantiram a vitória dos aliados, por sua enorme produção industrial e participação militar; no Pacífico, guerrearam praticamente sozinhos com os japoneses. A União Soviética teve papel decisivo ao quebrar a espinha dorsal do exército nazista na Batalha de Stalingrado. (ARRUDA, J. J. de A. & PILETTI, N.
Toda a História: história geral e história do Brasil. São Paulo: Ática, 1997).

Com respeito à Segunda Guerra Mundial, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01) O Brasil participou diretamente do conflito, enviando soldados para combater o exército nazista na Europa.

02) A Segunda Guerra Mundial caracterizou-se pela formação do Eixo composto por Alemanha, Inglaterra e Japão, que desenvolveu combates em vários continentes.
03) A União Soviética, certa de que seria atacada pelo exército alemão, nunca realizou nenhum tratado de cooperação com a Alemanha nazista de Hitler.
04) Os combates da Segunda Guerra Mundial foram caracterizados pelo uso de novas tecnologias bélicas, pelo uso maciço de bombardeios aéreos (proporcionados pelo intenso uso de aviões), pelo extermínio de prisioneiros judeus e pela inauguração da arrasadora bomba atômica.
05) A Inglaterra foi ocupada pelo exército nazista e contou com a colaboração de parte da população que via, nos soldados alemães, a única forma de conter o avanço do movimento comunista.

2- Assinale a linha de tempo que contém a seqüência cronológica correta em relação à Segunda Guerra Mundial:
a) Invasão da Polônia ë "Dia D" ë Julgamento de Nüremberg ë Batalha de Stalingrado ë Operação "Barbarrosa".
b) Ataque a Pearl Harbor ë "Anschluss" ë Invasão da Polônia ë Batalha de Stalingrado ë "Dia D". c) Operação "Barbarrosa" ë Batalha de Stalingrado ë "Anschluss" ë Ataque a Pearl Harbor ë Invasão da Polônia.
d) Invasão da Polônia ë Operação "Barbarrosa" ë Batalha de Stalingrado ë "Dia D" e Julgamento de Nüremberge)
e) "Anschluss" ë Operação "Barbarrosa" ë "Dia D" ë Ataque a Pearl Harbor ë Julgamento de Nüremberg.

3- Leia o texto a seguir e responda a questão. Cerca de 20 líderes mundiais reunidos na França deixaram de lado suas divergências políticas - sobretudo no que diz respeito à invasão do Iraque - para comemorar ontem os 60 anos do desembarque das tropas aliadas na Normandia. Nas homenagens aos mortos e aos veteranos de uma das batalhas mais decisivas da História, prevaleceu o espírito de união que garantiu a vitória sobre os nazistas na II Guerra Mundial. "JORNAL DO BRASIL", Rio de Janeiro, segunda-feira, 7 de junho de 2004. p. 20.
O texto citado faz referência a dois momentos de grande importância para a política mundial, o dia D (6 de junho de 1944) durante a 2ª Guerra Mundial (1939/45) e a invasão do Iraque por tropas de uma coalizão, lideradas pelos Estados Unidos da América em 2004.
Com base nesses acontecimentos,
a) Analise a importância do desembarque dos Aliados na Normandia para a II Guerra Mundial. b) Cite duas razões que geraram as divergências dos líderes mundiais frente à atual situação iraquiana.
(BELMONTE, 1943. In: JAGUAR (org.). Caricatura dos tempos. São Paulo: Melhoramentos, 1982.)

4- A caricatura acima se refere a dois momentos das relações entre a Alemanha e a URSS no entre-guerras. A alternativa que identifica esses momentos é:
a) Conferência de Munique - invasão alemã à Polônia
b) T ratado de Moscou - Política alemã de expansão para o leste
c) Política de Apaziguamento - Pacto tripartite entre Alemanha, Itália e Japão
d) Pacto de não-agressão germano-soviético - invasão da URSS pelas tropas alemãs

5- Os ataques aéreos às torres gêmeas do WTC em Nova Iorque e ao prédio do Pentágono em Washington, ocorridos nos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001, fizeram com que os americanos e a imprensa evocassem o ataque à base militar de Pearl Harbor, no Havaí, em 7 de dezembro de 1941.
a) O que foi o ataque a Pearl Harbor?
b) Qual foi a arma utilizada pelos americanos para obrigar à rendição o país que os atacou?
c) Cite duas diferenças políticas entre o ataque a Pearl Harbor e os ocorridos em 11 de setembro de 2001.

6- Sobre a posição do Brasil diante da Segunda Guerra Mundial podemos afirmar:
(1) Após a declaração de guerra da Alemanha à Polônia o primeiro decreto-lei do governo de Getúlio Vargas fixava regras de neutralidade a serem observadas em todo o território nacional e que foram válidas até o final da guerra.
(2) Vargas retardou politicamente o apoio aos Estados Unidos, até que este país aceitou financiar o programa siderúrgico, que, segundo Vargas, representava "riqueza e poder para o Brasil", em troca da instalação de bases americanas neste país.
(3) Após o torpedeamento de vários navios brasileiros em águas americanas, Vargas assinou decretos pondo "os bens dos súditos alemães, japoneses e italianos em garantia dos danos causados pelos seus países".
(4) Vargas apoiou as nações do Eixo, juntamente com os presidentes da Argentina e Chile e, por esta razão, os navios mercantes brasileiros foram torpedeados pelos americanos em águas americanas.
(5) Durante a Segunda Guerra Mundial Brasil e Inglaterra assinaram um acordo de pagamento, que incluía a compra de carne e algodão por parte da Inglaterra, o que muito beneficiou o Brasil.

7- No período imediatamente após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), ocorre o (a):
( ) estabelecimento da bipolaridade nas relações internacionais, com os Estados Unidos e a União Soviética liderando os blocos capitalista e socialista, respectivamente.
( ) declínio da Europa como centro do poder mundial, de que a descolonização afro-asiática foi exemplo marcante.
( ) criação da Organização das Nações Unidas, em cujo Conselho de Segurança manifesta-se o princípio de absoluta igualdade entre os Estados participantes.
( ) refluxo no processo de expansão socialista, em parte determinado pelo fracasso militar soviético durante a guerra.

8- Em torno de fatos relacionados à Segunda Guerra Mundial, estabeleça a correspondência:
1. BLITZKRIEG
2. KAMIKAZE
3. A GRANDE ALIANÇA
4. AS NAÇÕES DO EIXO
5. NAGAZAKI
( ) Guerra relâmpago
( ) Cidade arrasada pela bomba atômica
( ) Piloto suicida utilizado pela aviação japonesa
( ) Inglaterra, União Soviética e Estados Unidos
( ) Japão, Itália e Alemanha
9- O mapa acima representa a divisão política da Europa em 1914.
1 - Espanha
2 - França
3 - Império-Germânico
4 - Áustria-Hungria
5 - Romênia
6 - Itália
7 - Sérvia
8 - Bulgária
9 - Grécia
10 - Rússia
11 - Império-Otomano
a) Qual a característica nessa divisão que foi alterada pelas duas Grandes Guerras?
b) Explique a doutrina política que regeu essa transformação.

10-O jornal "O Estado de S. Paulo" publicou: "Apesar de ser um tema recorrente no cinema, na mídia e na literatura, 89% dos brasileiros não sabem o que foi o holocausto
(...). Em 14 países pesquisados na Europa e América Latina
(...), os brasileiros ficaram na penúltima colocação, com 11%
(...). Os dados no Brasil foram coletados pelo IBOPE...".(17.7.2001, p. A-8.)
O holocausto foi a perseguição e o massacre de judeus ocorridos no contexto da 2ª Guerra Mundial.
a) Cite dois argumentos que os responsáveis pelo holocausto utilizaram na época para justificar seus atos.
b) Indique outro evento de mesma natureza, registrado pela História após 1945.

quarta-feira, outubro 31, 2012

Revolução Francesa


Revolução Francesa: esquema e exercícios.

Imagem "capturada" da internet.

A Revolução Francesa pode ser definida como um conjunto (ou série) de acontecimentos que iniciaram em 1789 e seguiram até 1799. Dentro desse conjunto de acontecimentos podemos destacar a Queda da Bastilha, cuja data é comemorada (na França) hoje, 14 de julho.

Abaixo compartilhar um esquema sobre a Revolução Francesa com exercícios a serem aplicados em sala de aula. Vale salientar que o esquema é algo para facilitar (e complementar) a explicação do professor, podendo também auxiliar o aluno na organização das ideias em relação ao conteúdo (a ser) estudado.
Esquema


REVOLUÇÃO FRANCESA

·         Antecedentes:

Clique para ampliar a imagem.

   França essencialmente agrícola;
o   O clero e a nobreza possuíam enormes privilégios;
o   Governo absolutista do rei;
o   População passando fome e a nobreza no luxo;
o   Sociedade dividida em 3 Estados:


 
o   Ideais iluministas;

·         A Revolução:
o   Crise financeira     convocação dos Estados Gerais       membros do 3º Estado lutam por igualdade de direitos.
·         Reivindicações do 3º Estado:
o   Voto por cabeça e não por Estado;
o   Número de deputados do 3º estado igual a soma do número de deputados dos outros Estados;
o   Igualdade de direitos.
·         Tomada da Bastilha (14 de julho de 1789);
·         Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão – Liberdade, Igualdade e Fraternidade;
·         Monarquia Constitucional;
·         Convenção Nacional:
o   Girondinos: representavam o interesse da burguesia comercial e manufatureira;
o   Jacobinos: representavam o interesse da pequena burguesia e das camadas populares;
o   Planície: representavam o interesse da burguesia financeira (banqueiros).
·         Período do terror: Robespierre.
·         Diretório: nova constituição (o poder continuou nas mãos dos mais poderosos e a camada popular foi excluída)

·         Conseqüências:
o Elaboração de constituições na maioria dos países europeus.
o   Movimentos de independência nas colônias da América.
o   Queda da monarquia absolutista na França.
o   O governo de Napoleão Bonaparte.

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Exercícios

1) Qual era a composição de cada Estado ás vésperas da Revolução?
2) O que eram os Estados Gerais?
3) Quais as reivindicações do 3º estado?
4) Qual era o lema da Revolução Francesa?
5) O que foi o Período do Terror?
 

domingo, agosto 15, 2010

O Forum como Ambiente Interativo

A Educação a Distância destaca-se como uma das principais ferramentas para a democratização do conhecimento no mundo globalizado, entretanto, algumas questões causam polêmica sobre a real eficácia da aprendizagem nos ambientes virtuais. Dentre elas, a que mais caracteriza a Ead é a questão da interatividade entre os participantes dos cursos.

O tema, o fórum como ferramenta de interação nos ambientes de aprendizagem, demonstra-se de grande relevância e atualidade, despertando polêmica, abraçando a pesquisa como base educativa, o qual certamente poderá colaborar na avaliação de fóruns onde se destaca a importância da interatividade nos ambientes virtuais de aprendizagem. O fórum apresenta-se como uma importante ferramenta utilizada para promoção da interatividade na educação a distância como meio social de interação nos ambientes virtuais de aprendizagem. Neste sentido, torna-se um desafio para as comunidades de aprendizagem, a fim de que seja realmente um local de descobertas coletivas, um ambiente motivador em que o compartilhamento e os valores individuais sejam incentivadores para a construção de conhecimento.

Nos ambientes virtuais, um dos espaços apropriados para promover a interação entre os participantes é o fórum, entretanto, é a pouca participação dos alunos, o que deixa a desejar como um espaço de troca e interação. Quando há pouca interação, acredita-se que há danos na aprendizagem, pois o conhecimento de toda turma pode ser prejudicado. Neste aspecto, cabe perguntar: quais as razões da resistência de alguns alunos em participar com efetividade nos debates e por que participam apenas nos últimos momentos?

Nos fóruns, o número de contribuições, o tipo de colaboração, a interação com os colegas, são indicação dos objetivos da avaliação, as contribuições serão fatores considerados no momento da avaliação e também das menções. Estes critérios não precisam ser impostos e podem partir de uma decisão conjunta, mas todos devem estar cientes destas regras iniciais. Isso porque para “participar é preciso opinar, responder aos colegas e compartilhar idéias”. Como relatam Harasim e colaboradores quanto a ser apenas observador on-line: “O aluno só está socialmente on-line quando faz um comentário”. Assim, ponderam os autores a respeito: “Os que lêem, mas não comentam muitas vezes são chamados de espiões, e os outros membros costumam induzi-los a participar ativamente”. (HARASIM et. al, 2005, p. 52)

O uso de ambientes interativos visa desenvolver a capacidade de autonomia dos alunos promovendo atividades que privilegiam diferentes formas de interação. Além disso, as atividades devem ser planejadas para criar espaços para o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos e que possam ser acompanhados, possibilitando uma prática que privilegia as intervenções capazes de auxiliá-las. As atividades realizadas em ambientes interativos devem obedecer algumas estratégias do uso de três dispositivos, que tanto auxiliam no registro das atividades, como também oferecem ferramentas que potencializam a interação, tanto dos alunos, como dos professores. A integração de ambientes colaborativos potencializa mudanças na aprendizagem, no ensino, na gestão da sala de aula, ainda assim precisamos compreender a concepção daquilo que pretendemos desenvolver, identificando as características dos ambientes a serem explorados em atividades pedagógicas com intenções e objetivos claramente especificados. Podendo desta forma conceber um conhecimento baseado na construção social, cultural e histórica, envolvendo poder, tomada de decisão, produção de identidades e de conhecimentos resultantes dos diversos processos individuais e globais de construção mentais influenciados pelas reações sociais.






segunda-feira, junho 28, 2010

Funções do Tutor em EaD (Um texto Colaborativo em Wiki) Publicado em http://www.anated.org.br/artigos.php

Este texto foi fruto da uma atividade no Curso "Formação Docente para EaD"

Organizador:
Prof Marcos Mendes
Autores:
.Francesco Marino
.Francisco Xavier
.Ocilene Monteiro Cantidio
.Patricia Amanajás Rodrigues
.Raul Ramos
.Ricardo Marinho
.Rilde Guimarães
.Roberto Resende
.Ronivaldo Beckmann
.Wanda Borges


FUNÇÕES DO PROFESSOR EM EAD

A atuação do docente em EAD é bastante ampla, dada a grande dimensão do curso à distância (sistematizada, orientada, avaliada, mediada, dentre outras). Segundo Moore e Kearsley (2008), as funções do referido educador se desdobra em Ensino, progresso do Aluno, apoio ao aluno e avaliação.

1. ENSINO. Função importante no momento de decidir exatamente o que vai ser ministrado no curso, a fim de que possa ter um bom acompanhamento e segurança nas respostas dadas aos alunos, e não deixar que o andamento da linha de pensamento de seus alunos sai do foco que o professor direcionou, orientando cada vez melhor o seu processo de avaliação.

A função do ensino é de responsabilidade do docente, uma vez que este tem de acompanhá-lo no seu aprendizado, intervir quando necessário e sanar as suas possíveis dúvidas.

O Ensino denota que o professor em EaD deve elaborar conteúdos para o curso , supervisionar e ser moderador nas discussões, supervisionar os projetos individuais ou em grupos de seus orientados.

Nessa função o professor deve fazer a ligação entre a instituição e o aluno, acompanhando o processo para enriquecê-lo com seus conhecimentos e experiências. Deve possuir várias características, entre elas: ser capaz de uma boa comunicação; possuir uma clara concepção de aprendizagem; dominar bem o conteúdo; facilitar a construção do conhecimento, através da reflexão, intercâmbio de experiências e informações; estabelecer relações empáticas com o aluno; buscar as filosofias como base para seu ato de educar. Diante dessas qualidades como planejador, pedagogo e comunicador, o professor em EAD também deve produzir os materiais, selecionar os meios mais adequados para sua multiplicação, e manter uma avaliação permanente a fim de aperfeiçoar o próprio sistema. E, além disso, esse docente deve prever as possíveis dificuldades, buscando se antecipar aos alunos na sua solução.

Nesta função o professor virtual não se diferencia muito do professor presencial com relação ao ato de elaborar, planejar e supervisionar o ensino desenvolvido no curso.

2. PROGRESSO DO ALUNO: trata do objetivo do ensino que é a compreensão, então os alunos devem ter atuação ativa na apropriação de suas idéias, por sua vez o professor não pode simplesmente passar uma mensagem padronizada, mas sim adaptar diretrizes gerais para atender a seus alunos em particular, deve ainda ser capaz de mudar o foco e o ritmo cotidianamente a fim de manter o intenso engajamento que a compreensão requer.

Neste momento é importante que o professor tutor avalie o desempenho e a evolução dos discentes nas realizações de suas atividades. Dê sempre o retorno das correções das atividades e oriente mais de uma vez ser necessário os trabalhos solicitados.

O Progresso do Aluno evidencia dar notas as tarefas dos alunos, proporcionar feed back sobre o progresso e evoluções dos mesmos, manter os registros dos alunos, ajuda-los a gerenciar seus estudos e principalmente motivá-los constantemente.

Nessa segunda função em que ele já possui a habilidade de planejar, acompanhar e avaliar atividades, bem como motivar o aluno para o estudo, ele deve também ser capaz de lidar com quadro de alunos heterogêneos os quais possuem atributos psicológicos e éticos diferenciados como: maturidade emocional, empatia com os alunos, habilidade de mediar questões, liderança, cordialidade e, especialmente, a capacidade de interagir tornando-se um facilitador no processo ensino-aprendizagem. O professor em EAD deve conduzir o grupo de alunos de maneira mais livre, permitindo aos alunos explorar o material do curso a ele relacionado, sem restrição. O docente pode trazer assuntos gerais para serem lidos e comentados, além de fazer perguntas visando a estimular o pensamento crítico sobre o assunto discutido. É importante nessa etapa que o professor comente adequadamente as mensagens dos alunos, as quais servirão para estimular debates superiores. É nesse momento que o professor deve atuar como animador, tentando motivar seus alunos e explorarem o material mais profundamente do que o fariam na sala de aula presencial.

Destarte, este item trata da avaliação e do acompanhamento do professor em relação ao progresso educacional do aluno, bem como, a necessária intervenção nas dificuldades apresentadas visando sua efetiva superação.

3. APOIO AO ALUNO: nesse processo todo de construção do conhecimento jamais o aluno deve se sentir sozinho, desamparo ou solitário durante o curso. Os recados de incentivos e de lembretes direcionados aos discentes são de fundamental importância para a diminuição ou extinção da evasão na educação à distância.

O apoio ao Aluno objetiva que o professor deve responder e encaminhar as questões administrativas, técnicas e aconselhamentos diante a administração da instituição de ensino onde o aluno está matriculado em algum curso.

Nessa função o docente dever mostrar as normas referentes ao agendamento do curso, ao seu ritmo, aos objetivos a serem traçados, à elaboração de regras e à tomadas de decisões. Deve ser um administrador do estudo, explicando aos discentes o começo do curso, o plano de ensino, as diretrizes e o código de normas de comportamento que deve ser seguido. É nesse espaço interativo que o professor deve ser um esclarecedor de dúvidas e gerenciador das atividades promovidas; ajudar o aluno a compreender os materiais do curso através das discussões e explicações; responder ás questões sobre a instituição; ajudar os alunos a planejarem seus trabalhos; fornecer informações por telefone e e-mail e etc; atualizar informações sobre o progresso dos estudantes e servir de intermediário entre a instituição e os alunos.

Neste caso, trata-se de orientar o aluno sobre o curso e o ambiente virtual, reforçando sua integração com as questões técnicas e administrativas a fim de proporcionar-lhes apóio amplo.

4. AVALIAÇÃO: Durante o término de qualquer atividade pedagógica deve-se levantar os pontos positivos e negativos, requisitar dos discentes uma auto-avaliaçào de seu desempenho e da proposta do curso em si.

A Avaliação, denota que o professor deverá avaliar a eficácia do curso como um todo, analisando se as propostas educacionais propostas no curso foram alcançadas e se as competências planejadas foram desenvolvidas de forma dinâmica e eficaz.

E como complemento das funções do professor em EAD, tem-se esta, onde ele tem que mostrar os objetivos e competências do curso, além de fazer o gerenciamento referente à forma que todas as atividades do curso devem ser desenvolvidas de forma que sejam eficientes no nível administrativo. Este domínio está relacionado diretamente ao papel do professor e compreende as competências relacionadas à organização pedagógica do curso e gerenciamento das ações dos cursos, administração de discussões e trabalhos em grupo, regras e expectativas do curso e avaliação (nota, conceito e presença).

Nesta fase a função do professor diagnosticará todas as ações pedagógicas desenvolvidas no curso e sua aplicabilidade no progresso educacional do aluno.


CONCLUSÃO

O professor controlador, uma figura pós revolução industrial, que repassava o conhecimento já elabora do por ele, está totalmente ultrapassado. O professor hoje, pós revolução tecnológica, é o que propõe problemas, redireciona a rota, indica bibliografia, propicia o compartilhamento de informações para que os alunos construam seu conhecimento. Hoje, o mais importante é a construção coletiva do conhecimento, a troca de saberes, de forma que todos terminem uma disciplina no mesmo nível, com o mesmo grau de conhecimento e habilidades. (Resende, 2008)

Este texto foi uma aglutinação de idéias, oriundas dos trabalhos individuais dos autores. Por se tratar de um trabalho de avaliação, não foram feitas alterações nos textos, preferindo deixar o conteúdo original de cada cursista.

Cultura: dominação e resistência

quarta-feira, junho 02, 2010

quarta-feira, maio 05, 2010

A importância dos ambientes de apredizagem

A escola estadual Maria Ivone de Menezes, possui ambientes de aprendizagem que tem a função de interagir com o conhecimento como: o LIED, Tele sala, Biblioteca, Sala de Leitura, cada um desses ambientes possui profissionais capacitados e a disposição dos professores nos dois turnos de trabalho.

O LIED ainda está funcionando com algumas dificuldades estruturais, possui dez computadores com o sistema Linux, porém é possível utilizá-lo, neste momento a dificuldade maior é o professor e o aluno entender que este ambiente é uma ferramenta de aprendizagem a ser incluída no planejamento das aulas, e não apenas um local de pesquisa aleatória ou passa tempo.

A tele sala é um ambiente bem freqüentado pelos professores, utilizando mídias próprias ou mesmo da tele sala, o que percebo é que este ambiente não apresenta a característica de sugestão de filmes ou até mesmo de aulas pela TV futura, de certa forma torna-se um ambiente apenas para assistir filmes.

Em relação a Biblioteca, ainda estamos em uma tarefa árdua que a estruturação física, que ainda não apresenta condições adequadas e de acervo, que a maioria das obras são apenas livros didáticos, porém os alunos gostam de estar neste ambiente.

E a nossa tão sonhada sala de leitura está praticamente implantada conforme o projeto estabelecido para ela, porém o uso se restringe aos professores de Língua Portuguesa, ainda falta um projeto integrado de uso.

Percebam que os professore não conseguiram ainda incluir em suas aulas o uso desses ambientes como ferramenta de aprendizagem, construção, de criação e de produção de conhecimento, por motivos variados, inclusive um que percebo é exatamente o tempo que o professor passa com os alunos, um numero de aulas reduzido e uma carga horária de trabalho grande, principalmente na quantidade de turmas e de alunos o que dificulta o trabalho